Em primeiro lugar, toda a minha solidariedade às famílias que perderam entes queridos em desastres aéreos. É muito forte a dor de quem perde pessoas próximas de uma forma tão repentina e irremediável.
Mas vou contar uma viagem aérea que fiz há alguns anos atrás. Vocês já ouviram a frase "SENHORES PASSAGEIROS, COLOQUEM SUAS MÁSCARAS E RESPIREM NORMALMENTE!!!"? Pois eu infelizmente, já ouvi em alto e bom som. E não era filme, era real.
Isto aconteceu num voo que fiz do Rio a Porto Alegre numa companhia aérea que já fechou as portas, tem muito tempo. Toda vez que cai um avião, eu sempre acabo lembrando deste vôo.
Eu sou uma daquelas pessoas que particularmente não gosta de aviões. Acredito que se tivesse que voar com certeza teria nascido com asas.
MEDO EU?
E quando olho para um avião penso que ele é pesado demais para desafiar a lei da gravidade toda hora (embora eu também saiba que é um dos meios de transporte mais seguros que existem). Eu não tenho medo algum da morte mas convenhamos, pânico ninguém gosta de sentir.
Lembro que naquele dia entrei na aeronave, localizei meu lugar, sentei e abri um livro. Sempre faço isso como uma forma de auto-defesa, para não prestar atenção no comissário ou na aeromoça fornecendo aquelas famosas instruções sobre como os passageiros devem se comportar em situações de emergência: em caso de despressurização, máscaras cairão automaticamente, puxe a sua e coloque no nariz, em caso de pouso na água, leve seu banco flutuante com você, etc.
Já voei o suficiente para saber de cor tudo isso, agora só serve para me deixar nervosa. E francamente, no caso real de uma queda acho que ninguém tem tempo de fazer coisa alguma.
SUBINDO...
Antes do avião começar a taxiar e subir ainda pude observar a entrada de um mecânico da manutenção que abriu um compartimento interno para consertar sei lá o quê. Tão tranquilizante isto, a gente tomar conhecimento que tem alguma coisa errada momentos antes de partir.
Enfim começamos a subir. Nesse momento veio o pensamento que eu jamais perderia a passagem, se tudo corresse bem visitaria minha mãe em Porto Alegre, caso contrário iria ao encontro do meu pai (que Deus o tenha).
Também me veio a cabeça a afirmação que li em algum lugar, que diz que os as subidas e descidas são os momentos críticos dos voos. E detesto aquela sensação de ter as costas comprimidas contra o encosto da cadeira.
NÃO ACREDITEI!!!
Não sei por quanto tempo o avião subiu, eu ainda estava tentando me concentrar no livro, mas já havia chegado o momento em que eu normalmente penso que o pior já passou e meus músculos (que eu nem tinha notado que estavam tão tensionados), começam automaticamente a relaxar. Foi aí que eu ouvi um barulho.
Eu, que estava sentada na última cadeira do avião, levantei os olhos e vi com estes olhos que a terra há de comer, máscaras de oxigênio caírem próximas aos dois meninos que estavam sentados à minha frente.
Diante dos meus olhos perplexos todas as outras caíram, uma após a outra, parecendo estarem sendo impulsionadas por um estranho efeito dominó. E para completar o horror da cena e a minha estupefação, a minha máscara não caiu.
Vi os outros passageiros puxando as suas para seus respectivos narizes e me virei, quase sem pensar, a procura de um comissário ou aeromoça que pudesse me socorrer.
Dei de cara com uma aeromoça sentadinha no seu lugar, com a máscara perfeitamente encaixada no rosto e indaguei: - você sabe por que não caiu minha máscara? Eu tenho direito a ela. Paguei a passagem como todo mundo. Adivinhem o que ela me respondeu? Ela...
CONTINUA AQUI.
Mas vou contar uma viagem aérea que fiz há alguns anos atrás. Vocês já ouviram a frase "SENHORES PASSAGEIROS, COLOQUEM SUAS MÁSCARAS E RESPIREM NORMALMENTE!!!"? Pois eu infelizmente, já ouvi em alto e bom som. E não era filme, era real.
Isto aconteceu num voo que fiz do Rio a Porto Alegre numa companhia aérea que já fechou as portas, tem muito tempo. Toda vez que cai um avião, eu sempre acabo lembrando deste vôo.
Eu sou uma daquelas pessoas que particularmente não gosta de aviões. Acredito que se tivesse que voar com certeza teria nascido com asas.
MEDO EU?
E quando olho para um avião penso que ele é pesado demais para desafiar a lei da gravidade toda hora (embora eu também saiba que é um dos meios de transporte mais seguros que existem). Eu não tenho medo algum da morte mas convenhamos, pânico ninguém gosta de sentir.
Lembro que naquele dia entrei na aeronave, localizei meu lugar, sentei e abri um livro. Sempre faço isso como uma forma de auto-defesa, para não prestar atenção no comissário ou na aeromoça fornecendo aquelas famosas instruções sobre como os passageiros devem se comportar em situações de emergência: em caso de despressurização, máscaras cairão automaticamente, puxe a sua e coloque no nariz, em caso de pouso na água, leve seu banco flutuante com você, etc.
Já voei o suficiente para saber de cor tudo isso, agora só serve para me deixar nervosa. E francamente, no caso real de uma queda acho que ninguém tem tempo de fazer coisa alguma.
SUBINDO...
Antes do avião começar a taxiar e subir ainda pude observar a entrada de um mecânico da manutenção que abriu um compartimento interno para consertar sei lá o quê. Tão tranquilizante isto, a gente tomar conhecimento que tem alguma coisa errada momentos antes de partir.
Enfim começamos a subir. Nesse momento veio o pensamento que eu jamais perderia a passagem, se tudo corresse bem visitaria minha mãe em Porto Alegre, caso contrário iria ao encontro do meu pai (que Deus o tenha).
Também me veio a cabeça a afirmação que li em algum lugar, que diz que os as subidas e descidas são os momentos críticos dos voos. E detesto aquela sensação de ter as costas comprimidas contra o encosto da cadeira.
NÃO ACREDITEI!!!
Não sei por quanto tempo o avião subiu, eu ainda estava tentando me concentrar no livro, mas já havia chegado o momento em que eu normalmente penso que o pior já passou e meus músculos (que eu nem tinha notado que estavam tão tensionados), começam automaticamente a relaxar. Foi aí que eu ouvi um barulho.
Eu, que estava sentada na última cadeira do avião, levantei os olhos e vi com estes olhos que a terra há de comer, máscaras de oxigênio caírem próximas aos dois meninos que estavam sentados à minha frente.
Diante dos meus olhos perplexos todas as outras caíram, uma após a outra, parecendo estarem sendo impulsionadas por um estranho efeito dominó. E para completar o horror da cena e a minha estupefação, a minha máscara não caiu.
Vi os outros passageiros puxando as suas para seus respectivos narizes e me virei, quase sem pensar, a procura de um comissário ou aeromoça que pudesse me socorrer.
Dei de cara com uma aeromoça sentadinha no seu lugar, com a máscara perfeitamente encaixada no rosto e indaguei: - você sabe por que não caiu minha máscara? Eu tenho direito a ela. Paguei a passagem como todo mundo. Adivinhem o que ela me respondeu? Ela...
CONTINUA AQUI.
Eu quero saber o fim da história poxa!
ResponderExcluirEu acho que deve ter sido um susto heim... aiaiai...
Eu nunca subi num avião na minha vida! Mas tenho muita vontade! Rs...
Mas sempre fico me perguntando.. como algo tão pesado voa? No mpinimo é engraçado, é como o navio, fico pensando como um troço daquele tão pesado não afunda... Rs..
Mas essa que tu passou não foi fácil não heim amiga!
Bjs
kkkkkkkkkk, fiquei curiosa!
ResponderExcluirEu também não gosto de avião e não entro em um nem me matando, deixei de viajar para lugares maravilhosos por causa disso, tô fora!
Podem dizer que é mais seguro e tal... mas eu não entro nele.
Abraços, Re
Que horror, vou para São Paulo no final do mês, ai e agra? Não gosto de avião e não acho que seja seguro. E o resto da história? Quero saber. Amiga me dê algum consolo, daquele bem arretado, como nós nordestinos costumamos dizer.
ResponderExcluirBjs.
Oi Juliana
ResponderExcluirFoi terrível mesmo. Mas fique calma que logo publico a continuação. Resolvi dividir porque o texto ia ficar enorme e eu não quero cansar os amigos. Ficou mais emocionante ainda, depois... Bjs Denize
Oi Renata, mas vou te dizer também que é seguro mesmo! No início você estranha um pouco, mas depois acostuma. Essa foi a pior viagem que fiz, as outras foram tranquilas, e olha que já voei bastante. Bjs Denize
ResponderExcluirOi Claudine! Aí vai um consolo bem arretado: a prova que nada demais aconteceu é que você está lendo este texto. Nada aconteceu nem comigo nem com ninguém deste voo. Como disse para a Renata todos os outros voos foram ótimos, este foi uma exceção. E a continuação sai logo, viu? Viaje tranquila! Bjs Denize
ResponderExcluir... estou aguardando...
ResponderExcluirOlá amiga Denize!
ResponderExcluirFiquei super curioso com o que ela respondeu... assim não vale... :-) rs
Eu tb não gosto muito de voar e já tive um susto terrivel em uma viagem... era um céu azul e sem aviso o avião desceu a toda... os bagageiros chegaram a abrir... pessoas gritando, chorando, e rezando... um horror. Eu na verdade só tomei um sustão. Mas sabe que as máscaras não cairam... e nem o avião... graças a Deus.
Adorei o post... vê se publica a continuação rapidinho heim. :-) rsrs
Beijo grande, Fernandez.
Oii amiga
ResponderExcluirTambem sou como voce, detesto avião,só viajo mesmo de aviao por questao de necessidade.Mas quero muito saber o fimnal da HISTORIA, li com tanta atenção e curiosidade.
bJS
Olá Denize!
ResponderExcluirEu já sou o contrário, metade de mim( acho que é porque sou geminiana,hehehe) adora esta coisa toda de aviões e computadores ( meios rápidos para a gente chegar onde precisa). Esta metade de mim, é minha mente.
Agora, meu corpo, bem, este, quando o avião começa a descer, sabe, como se estivesse descendo uma escada ? aí, sinto que minha alma continua lá em cima, e a cada "degrau" da descida, ela vem, mas meu corpo já desceu com o avião para o degrau abaixo. Assim, ela demora horas pra entrar em mim novamente... só nos encontramos depois de pegar a bagagem e começar a sair do aeroporto. rssrsrs...
Estou aguardando o final, minha alma não pode ficar muito tempo em "suspense"!
abraço, Vera.
Oi Sis, já foi publicado faz tempo...rs. Bjs
ResponderExcluirOi Fernandez, essa sensação de queda livre deve ser horrível, mas não aconteceu nada parecido nesta viagem. Ainda bem, porque caso contrário o pânico teria sido inevitável...
ResponderExcluirBjs
Oi Mary, esse foi o maior susto. Mas também nunca vou gostar de voar, embora o medo tenha diminuído bastante com a "prática".
ResponderExcluirBjs
Oi Vera, você está melhor do que eu, não tem nenhuma parte de mim que ache este tipo de coisa agradável...rs. Bjs
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