Você decide viajar pelo seu país. Pensa que não terá maiores problemas para se comunicar, afinal todos falamos a mesma língua, certo? Errado! Você não imagina quantas situações absurdas ou engraçadas você poderá enfrentar por causa da barreira da língua.
NA CONFEITARIA:
EU: - Por gentileza, o senhor poderia me ver três negrinhos?
ATENDENTE: - Como?
EU: -Três negrinhos.
ATENDENTE: - Negrinhos?
EU: - É. Mas eu queria de preferência, daqueles grandes. O senhor tem?
ATENDENTE: - Grandes?
EU: - Se não tiver pode ser dos pequenos mesmo.
ATENDENTE: - Pode?
EU: - O senhor sempre responde uma pergunta com outra?
Silêncio.
EU: - Não venha me dizer que não tem. Qualquer confeitaria tem negrinho.
Silêncio mortal.
Só então reparei no rosto do atendente e a confusão era tão evidente que a ficha caiu:
EU: BRIGADEIRO! EU QUERO LEVAR 3 BRIGADEIROS!
ATENDENTE: - Ah bom! – o alívio era notório. Por que você não disse antes?
EU: - Mas foi exatamente o que eu disse. O senhor foi quem não ouviu direito!
NA PRAIA
AMIGO: - Vamos à praia?
EU: - Oba!
AMIGO: - Quer que eu leve a barraca?
EU: - Barraca? Você sempre leva barraca para a praia?
AMIGO: - Não. Mas como você é muito branquinha, acho melhor levar.
EU: - OK, então.
E pensei comigo mesma: acho estranho alguém acampar na praia para se proteger do sol, mas se eles costumam fazer isso, não sou eu que vou dizer que não.
Chegamos à praia e nem sinal da barraca. Lá pelas tantas, não aguentei e perguntei:
Chegamos à praia e nem sinal da barraca. Lá pelas tantas, não aguentei e perguntei:
EU: - Você esqueceu de trazer a barraca?
AMIGO: - Como esqueci? Você está usando a barraca!
EU: - Eu? Mas onde ela está?
AMIGO: - Em cima da sua cabeça.
Olhei para cima e vi o guarda-sol.
EU: - Mas isso não é uma barraca. É um guarda-sol!
AMIGO: - É a mesma coisa!
EU: - Mas como você chama aquilo que a gente usa para acampar?
AMIGO: - Barraca, claro!
EU: - Claro.
Achei melhor não perguntar mais nada.
FALANDO SOBRE CARRO:
EU: - Eu? Mas onde ela está?
AMIGO: - Em cima da sua cabeça.
Olhei para cima e vi o guarda-sol.
EU: - Mas isso não é uma barraca. É um guarda-sol!
AMIGO: - É a mesma coisa!
EU: - Mas como você chama aquilo que a gente usa para acampar?
AMIGO: - Barraca, claro!
EU: - Claro.
Achei melhor não perguntar mais nada.
FALANDO SOBRE CARRO:
EU: - Sempre tive dificuldade para estacionar o carro. Ou ele fica muito longe ou grudado no cordão da calçada.
AMIGO: - Cordão da calçada? Vocês costumam ter um cordão na calçada onde você mora?
Vai começar de novo, pensei. Diálogo surrealista.
EU: - Não, não usamos cordões nas calçadas. Cordão da calçada é como chamamos o meio-fio.
AMIGO: - Que engraçado!
EU: - Não vejo graça! Afinal fio e cordão é praticamente a mesma coisa. Por que meio-fio é menos engraçado?
AMIGO: - Tá bom, não precisa ficar braba!
NA LANCHERIA
EU: - Por gentileza, eu queria uma torrada e um suco de laranja.
ATENDENTE: - Pois não!
Sentei a uma mesinha e aguardei. Algum tempo depois ele colocou um pratinho e um copo à minha frente.
EU: - Mas eu pedi uma torrada! Você trouxe um pão com manteiga!
ATENDENTE: - Um pão com manteiga torrado!
EU: - Torrada, para mim é um pão de forma com presunto e queijo prensado!
ATENDENTE: - Então você deveria ter pedido um misto quente.
EU: - Misto quente é feito com pão de hambúrguer!
ATENDENTE: - Aqui não.
EU: - Difícil... Vou comer pão com manteiga mesmo!
NA RUA
ALGUÉM: - Moça, moça! Caiu uma coisa do seu chapéu!
Continuei caminhando. Não estou usando chapéu, pensei.
ALGUÉM: -Moça! Espera aí, caiu do seu chapéu!
Agora ele estava junto a mim. É comigo mesma, pensei. Mas que jeito bobo de puxar assunto com uma pessoa! Parei disposta a esclarecer, já um pouco irritada, que não estava usando nenhum chapéu e ele me mostrou o que havia caído. Olhei minha sombrinha, e vi que tinha realmente sumido a ponta dela.
EU: - Obrigada – agradeci sorrindo e segui meu caminho pensando: tudo bem, não deixa de ser um chapéu.
NA FEIRA
EU: - Cinco bergamotas, por favor!
FEIRANTE: - Como?
EU: - Bergamotas!
FEIRANTE: - Não tem!
EU: - Não tem? Aquelas ali não estão à venda? – apontei.
FEIRANTE: - Aquilo é tangerina!
EU: - Pois foi o que eu disse!
FEIRANTE: - Não! Você pediu ber..., outra coisa!
EU: - Claro que não. Você entendeu mal!
Muito difícil.
NA PADARIA
Aqui não vou contar a estória. Apenas aconselho os gaúchos itinerantes a pedirem pão francês ao atendente, e não o termo que eles estão acostumados a utilizar.
CURTINHAS
Roupeiro: Guarda-roupa e não a pessoa que cuida do uniforme dos times de futebol.
Pechada: Quando dois carros se chocam.
Conversa para boi dormir: Conversa fiada, tão absurda que nem o boi aguentou.
Abanar: Acenar, dar tchauzinho.
Tu vais ficar me cuidando?: Você vai ficar tomando conta da minha vida?
Sinaleira: sinal, semáforo
Imagino também a gente tentar se comunicar em outros países cujo idioma é o Português, como Portugal por exemplo. Se aqui já dá confusão, imagino por lá.
O problema não são as palavras que ninguém conhece. Mas as palavras que significam coisas completamente diferentes, dependendo do lugar onde você está, essas sim são as perigosas...
O espanhol é outra língua complicada, muitas palavras são parecidas com as nossas, mas algumas também podem nos colocar em situação difícil porque o significado não tem nada a ver.
Saudações!
ResponderExcluirAmiga Denize,
Excelente Post!
Por outro lado essa é a grande vantagem que temos e em um simples deslocamento a riqueza se manifesta e passamos a ouvir outras línguas portuguesas, com outras palavras, o seu fascinante texto me fez relembrar do mestre Sérgio Freire...
[...] Há o português mineiro, um trem danado de bão; o português gaúcho, tri-diferente e cuiúdo; há o português caipira e seu falar forgado; há o português carioca, do povo do ridijanero, sem falar do português falado pelo maranhense, que ao perguntar qual sua pontuação quer saber o número que você calça. Há vários “portugueses” espalhados no Brasil, todos bem diferentes do Português que aqui chegou, supostamente nas naus de Cabral. Depois que aqui aportou, seria impossível que o português de Portugal não sofresse influência das mais de trezentas línguas indígenas então existentes, bem como das línguas africanas e européias que para cá também vieram, como registram a nossa história e os nossos estudos lingüísticos.
Parabéns pelo seu magistral Post!
Abraços fraternos e um iluminado domingo de Paz!
LISON.
Denize
ResponderExcluirO seu texto mostra muito bem como a língua é "viva", nela ocorrem mudanças, não é possível "segurar". Ela é "viva" porque, também, os são aqueles que a usam.
Parabéns por mais um post agradável de ler e por dar a oportunidade de tratarmos um tema importante que é "A língua viva".
Um abraço.
Nelson
Olá, isso tudo é muito engraçado, mas também desconcertante. Meus filhos estão na Espanha e lá se você disser que vai ligar para uma moça é o mesmo que dizer que vai namorá-la, mas se você perceber que ela ficou constrangida e se desculpar por te-la embaraçado, a coisa fica pior, porque embaraçada é estar grávida. rs
ResponderExcluirbeijos
Bel
Denize! sensacional essa!
ResponderExcluirrsrs
Até o Lison passou da categoria Post Fantástico para Magistral!! vejas aonde chegastes!
Mas, guria eu ainda acho que deverias pedir um cacetinho na padaria!!
A da torrada, aconteceu comigo umas quantas vezes! veio esse pão com manteiga, também rsrs
Deixa eu te contar uma lá em Foz do Iguaçu:
Minha mana morava lá.
Fui ao açougue e pedi:
- Moço eu quero 5 chuletas!
Todos do acougue (só homens) me olharam e começaram a rir. Fiquei fria...
Voltei a pedir porque só riam.
- Moço, por favor, pode me atender?
- Eu quero 5 chuletas, pode ser aquelas (apontei)
Aí o atendente me disse:
-mas senhora chuleta para nós é seu~órgão genital!!! rsrs
Pode?
Adivinhas a cor que fiquei!!!!!!!!!!!!
BARBARIDADE
Maria Souza - Porto Alegre - RS
Grande verdade no texto.
ResponderExcluirEsses "dialetos" regionais acontecem dentro de um mesmo Estado. Quando a região é predominada por pessoas vindas de outros estados, no qual cito o sudoeste paranaense com a maioria vinda do RS.
Muito legal!
Beijos
Muito bom seu post, Denize!
ResponderExcluirAqui na Bahia são tantas palavras "estranhas" que já existe o Dicionário Baianês.
Qualquer dia faço um post para apresentar algumas delas ;)
Abraço,
Serenissima
DENIZE:
ResponderExcluirBOM DIA ... !!!
Um País Continental como o nosso, tem disso mesmo.
Regiões das mais diversas, falamdo o mesmo Idioma, mas não a mesma "Língua".
Eu que Graças ao Bom DEUS, sou privilegiado em conhecer o BRASIL do Arroio ao Chuí, posso dizer que realmente é engraçado .. !!
Pão Francês é "Cacetinho" na Bahia
Sensacional é "Arretado" no Nordeste, "Irado" no Rio, "Show de Bola" em São Paulo ( ou "Da Hora" também ..)
Meio Fio aí em Porto Alegre é Cordão na Calçada e por aí afora ...
E em Portugal então ... ??? ... també, com o mesmo Idioma.
Tele Móvel, Penso Rápido, Penso Higiênico, etc ...
Mas, como se diz aqui, "Da Hora" o seu POST, seu Blog, tudo .. !!!
Ahhhhhhhhhhh e "já te levei comigo" também para o meu BLOG, certo
Os seus 2 Banners já estão lá, há 3 ou 4 dias.
Grande abraço.
Luiz Gnz ( Pronúncia-se LUIZ GUÉNZ ... risos .)
Alphaville - Barueri - SP - Brasil
Lison, eu sempre fico encantada ao perceber como a gente pode aprender com os comentários dos textos, como no caso deste teu comentário aqui. Tanto que adquiri o hábito de ler os comentários quando leio os posts dos amigos. Sempre aparecem informações complementares muito interessantes. E adorei saber que no Maranhão se pergunta pela nossa pontuação para descobrir quanto a gente calça. Essa eu não conhecia... Abs Denize
ResponderExcluirOi Maria! Você viu como sofro nas minhas andanças por aí? Eu fiz o pedido na Padaria, mas resolvi não contar esta parte...rsrs. Mas que saia-justa a sua... Chuletas... Quem diria...rs Bjs Denize
ResponderExcluirÉ verdade Bel. O Espanhol é outra língua com a qual a gente precisa ter cuidado. Eu já tive problema com ele uma vez, em que fui a Montevidéu, com uma amiga. Fomos jantar em um restaurante e eu resolvi que queria comer um prato com carne, mas não consegui identificar nenhum prato no cardápio, já que não fazia a menor idéia como se diz carne em espanhol. Vi um garçon passar com um prato que parecia carne moída e disse para o garçon que estava nos atendendo que queria aquilo - e apontei. Ele me olhou de modo estranho e perguntou se eu queria alguma coisa mais. Quando eu disse que depois pediria o resto, ele estranhou mais ainda. Quando veio o prato, eu não acreditei: era lentilha! Não foi à toa que o garçon estranhou, coitado. Devia ter sido o único garçon do mundo a servir um prato único de lentilha a um cliente...rsrs. Bjs Denize
ResponderExcluirOi Nelson! Fico feliz que tenha gostado do Post. Eu procuro trazer uma certa leveza aos meus textos, embora reconheça que com determinados temas nem sempre isso seja possível. Mas penso que somos tão bombardeados diariamente com os mais diversos assuntos, que uma leitura mais leve e bem-humorada, permite uma pausa bem agradável. E concordo com você. A língua é "viva", está sempre em tranformação, muda de lugar para lugar, mesmo que neles se fale o mesmo idioma, e acho ótimo que seja assim, embora isso possa nos levar a situações embaraçosas algumas vezes. Mas depois que passam, estas situações são na maioria divertidas, quando a gente lembra delas. Abs Denize
ResponderExcluirObrigada amiga! Mas você tem razão. São quase "dialetos" mesmo. Mas se por um lado complicam um pouco a comunicação dentro do mesmo país, por outro demonstram nossas diversidades e as riquezas culturais de cada região. Bjs Denize
ResponderExcluirOi Sereníssima! Quer dizer que você é baiana? Faça mesmo essa postagem sobre o baianês! Tenho certeza que será ótimo a gente conhecer mais uma forma peculiar de expressão do nosso país! Bjs Denize
ResponderExcluirOi Luiz, penso que você deveria fazer uma postagem sobre este assunto, e com certeza, pelo que eu pude notar, ficará bem mais completa do que a minha, já que você conhece nosso país de ponta a ponta. Vou adorar ler. E obrigada pelos elogios. Abs Denize
ResponderExcluirDenize querida !!!
ResponderExcluirMas que situações hein amiga !!!
Morri de rir aqui !!
Mas tirando as brincadeiras, realmente temos que ter cuidado para não ser mal interpretado, eu mesma, mineira em SP, meus colegas de trabalho viviam rindo do meu "sotaque" e das expressões que para mim pareciam tão corriqueiras, mas para eles era grego !! kk
Adorei, querida !
Um beijãozão
Oi querida Denise,
ResponderExcluirQue maravilha!
Sabe, voltou a chover aqui em Brasília, depois de mais de 120 dias. E ai, não sei se uso a Sombrinha ou Chapéu de Chuva. Que confusão...rsrsrsrs
Respondendo à sua pergunta, eu já sabia.
Amei.
Belo trabalho.
Grande beijo.
Criatura! Me vi no texto e dei muita risada.como já morei em outros estados já passei também por alguns apuros linguísticos.
ResponderExcluirVou te dar uma dica para você rir um pouco da cara de alguém: diga que você está atucanada e espere a expressão do outro... rsrsr Essa eu disse lá em Brasília.Foi um dia inesquecível onde eu trabalhava. Minha chefe me fez ir em duas seções diferentes para explicar o que era essa palavra tão estranha. Rimos muito.
Lembrei com saudades da minha terrinha, já que agora, de novo, estou fora de lá.
beijão
Nós, do RS, temos muitas palavras de origem espanhola que as demais regiões não conhecem e quando falamos ficam olhando sem entender nada. Quando saímos para outras regiões temos que cuidar as palavras para não fazer confusão.
ResponderExcluirEssa da padaria me aconteceu uma parecida, no Recife pedi um bolo inglês e a moça disse que não tinha e eu mostrei o que aparecia no balcão e ela me disse que era bolo de bacia.
SEGURA ESTAS: Olha pequena, não aperreia senão te dou um bogue, aqui em nós não tem qualhira nem saboeira. RSRSRSRSRSRS.
ResponderExcluirEu como Gaucho tive que cair nessa quando fui ao rio de janeiro.
ResponderExcluirFui a padaria e pedi, o moço ve 7 cacetinhos.
Olha a vergonha que passei, todo mundo ficou olhando.
Bela postagem.
bjs no coração e muita Luz.
Legal sua observação. Eu sou capixaba de nascimentom fui criado dos 4 aos 12 anos em Parati( antes da Rio/Santos )e atualmente moro em Volta Redonda RJ.Então temos o dialeto familiar capixaba, paratiense caipira antigo, paulista e carioca, até hoje tem palavras que falo que sou caçoado/gosado/gastado, depede de onde eu estou, sem falar de palavras que em uma localidade chega a ser obsena e é normal em outra localidade. Isso tudo em estados fronteiros. Imagine em estado de colonização por paizes diferentes.Pesquize mais e vamos dar risadas juntos.
ResponderExcluirOi Sam, essa minha vida de "andarilha" já me trouxe situações bastante divertidas, como você pode ver. Até hoje me dá "um nervoso" quando acho que estou falando claramente e percebo que a outra parte não está entendendo nada...rs.
ResponderExcluirMas como eu disse, acho mais complicado quando o termo que estamos usando significa uma coisa bem diferente...
O sotaque é outro ponto bem interessante. Já desisti de explicar que não falo "cantando"...rs.
Bjs
Oi Beth, obrigada! Nossa, que tempão sem chuva aí , menina...
ResponderExcluirMas "chapéu de chuva" jamais iria imaginar. Pelo que vi, aí também tem desses...rsrs.
Bjs
Oi Atena, se você também morou fora do nosso Estado, conheceu de perto este meu "drama"...rsrs. E não tenha dúvida, já fiquei atucanada várias vezes, até desistir disso, dava muito trabalho explicar toda hora...rs.
ResponderExcluirUma vez, logo que comecei a trabalhar numa Empresa cheguei a perguntar se alguém sabia do "atilho", só para ouvir uma pessoa me explicar que não tinha ninguém com esse nome lá...rs.
E partilhamos da mesma saudade...
Bjs
Oi Catarino, como você viu no texto, eu senti na "pele" estes problemas de comunicação. Cada confusão...
ResponderExcluirEssa do bolo de bacia eu já tinha ouvido falar, mas não sabia que correspondia ao que chamamos de bolo inglês.
Abs
Oi Ripardo, até onde pude perceber são expressões maranhenses, né? Nossa, não dá para entender nada...rs.
ResponderExcluirAbs
Oi Ricardo, obrigada! Como você viu no texto eu preferi não aprofundar esta parte... Mas você pode imaginar que o meu constrangimento foi um pouco maior que o seu...
ResponderExcluirBjs
Oi Benezex,
ResponderExcluirMas nossa, que mistura de "idiomas" essa que você descreveu.
Como voce viu, esse texto foi baseado numa experiência pessoal. Mas você tem razão, se a gente resolver aprofundar o tema, com certeza deve render boas risadas.
Obrigada pela sugestão!
Abs
Quando eu tinha 9 anos, fui ao Rio de Janeiro, e pedi uma batida numa lancheria. Me olharam apavorados, como se eu tivesse pedido algo muito errado! Minha prima carioca me corrigiu, disse que eu queria uma VITAMINA...Devem ter pensado que eu era bebum, já aos 9 anos!
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