Eu sempre me senti reconfortada quando eu podia culpar alguém, se algo que eu tentei fazer deu errado. Mas a vida tem me ensinado que quando as coisas não andam bem, na maioria das vezes a culpa é só minha mesmo. Na realidade, não gosto muito da palavra culpa. Digamos que os contratempos com os quais me deparo são geralmente resultado de algum ato estúpido que pratiquei.
Na vida a gente não se dá conta, mas faz escolhas o tempo todo. Escolhe se sai ou fica em casa, se vai trabalhar ou não, se vai à escola ou não, se atende ao telefone ou não, se vai dormir cedo ou não, se assiste televisão ou lê um livro, se joga vídeo-game ou uma pelada na rua, se leva ou não o guarda-chuva, quando o tempo está feio.
Não levar o guarda-chuva pode ser um exemplo simples de uma escolha equivocada, você só descobre o erro quando volta para casa completamente molhada.
Mas o nosso livre-arbítrio, ou seja, nosso poder de escolher de acordo com o que acreditamos ser o melhor para nós, faz parte da magia da vida, do encantamento de sermos seres-humanos. Sim, porque todos nós sempre buscamos a escolha certa.
Não conheço ninguém que diga: - atenção: agora vou escolher errado ou, agora vou até lá para cometer um erro. Todos nós queremos acertar, mas nem sempre conseguimos.
Ah, outra coisa: não adianta querer bancar o espertinho, se meter embaixo da cama, não se expor e pensar – não vou escolher nada, assim não posso errar.
Lamento informar, mas não escolher nada também é uma escolha, talvez a pior escolha, uma vez que não traz nenhum tipo de aprendizado, a não ser talvez, a sensação de que se está perdendo um tempo precioso.
Mas como identificar se uma escolha é boa? A boa escolha nos traz bem-estar, leveza, alegria. A má, ao contrário, nos deixa, mais cedo ou mais tarde, no mínimo, desconfortáveis. Por exemplo, você pode resolver dar uma de malandro e enganar alguém.
Vamos supor que você fez compras numa loja, foi pagar, e o rapaz do caixa lhe deu mais troco do que deveria. Você notou, poderia devolver, mas preferiu ficar com o dinheiro.
Num primeiro momento, você fica até satisfeito, a grana anda curta, qualquer dinheirinho extra é bem-vindo. Mas aí a sua voz interior (também conhecida como grilo-falante) começa a falar no seu ouvido: - esse dinheiro não é seu, provavelmente o rapaz do caixa, que ganha pouco vai ter de reembolsar o dono da loja, pode até ser despedido por sua causa.
Tem certeza que valeu a pena? Aí, a sua alegria já se apagou um pouco, você tenta se esforçar para calar essa voz chata, mas não é fácil. Você ainda poderia voltar à loja e devolver o dinheiro. Mas uma vez mais, decide que não.
E assim aos poucos, você vai criando um débito com a vida. Que em algum momento da sua trajetória, com certeza irá lhe cobrar, fazendo com que você ocupe o lugar do moço da loja, encontrando um outro espertinho como você e sendo por ele enganado.
Você provavelmente não se lembrará do seu pequeno engodo e se sentirá injustiçado. Mas não será verdade. Será apenas a vida lhe deixando provar um pouquinho do seu próprio veneno.
É assim que a gente vai aprendendo e melhorando como pessoa. Porque não se iluda, o aprendizado vem. Não podemos enganar a vida.
Ela sabe do que precisamos. Não adianta seguirmos o exemplo do avarento, que usou o seu poder de escolha para guardar cada centavo do que ganhou na vida no banco, negando qualquer ajuda a seus semelhantes, por mais necessitados que estivessem.
A lógica dele era boa, guardo o meu rico dinheirinho agora, doa a quem doer, e terei uma velhice tranqüila. Mas a vida estava atenta e o banco quebrou. E ele teria ficado na miséria, se uma pessoa não o tivesse socorrido. E pasmem, era uma das pessoas a quem ele havia negado ajuda.
Na vida a gente não se dá conta, mas faz escolhas o tempo todo. Escolhe se sai ou fica em casa, se vai trabalhar ou não, se vai à escola ou não, se atende ao telefone ou não, se vai dormir cedo ou não, se assiste televisão ou lê um livro, se joga vídeo-game ou uma pelada na rua, se leva ou não o guarda-chuva, quando o tempo está feio.
Não levar o guarda-chuva pode ser um exemplo simples de uma escolha equivocada, você só descobre o erro quando volta para casa completamente molhada.
Mas o nosso livre-arbítrio, ou seja, nosso poder de escolher de acordo com o que acreditamos ser o melhor para nós, faz parte da magia da vida, do encantamento de sermos seres-humanos. Sim, porque todos nós sempre buscamos a escolha certa.
Não conheço ninguém que diga: - atenção: agora vou escolher errado ou, agora vou até lá para cometer um erro. Todos nós queremos acertar, mas nem sempre conseguimos.
Ah, outra coisa: não adianta querer bancar o espertinho, se meter embaixo da cama, não se expor e pensar – não vou escolher nada, assim não posso errar.
Lamento informar, mas não escolher nada também é uma escolha, talvez a pior escolha, uma vez que não traz nenhum tipo de aprendizado, a não ser talvez, a sensação de que se está perdendo um tempo precioso.
Mas como identificar se uma escolha é boa? A boa escolha nos traz bem-estar, leveza, alegria. A má, ao contrário, nos deixa, mais cedo ou mais tarde, no mínimo, desconfortáveis. Por exemplo, você pode resolver dar uma de malandro e enganar alguém.
Vamos supor que você fez compras numa loja, foi pagar, e o rapaz do caixa lhe deu mais troco do que deveria. Você notou, poderia devolver, mas preferiu ficar com o dinheiro.
Num primeiro momento, você fica até satisfeito, a grana anda curta, qualquer dinheirinho extra é bem-vindo. Mas aí a sua voz interior (também conhecida como grilo-falante) começa a falar no seu ouvido: - esse dinheiro não é seu, provavelmente o rapaz do caixa, que ganha pouco vai ter de reembolsar o dono da loja, pode até ser despedido por sua causa.
Tem certeza que valeu a pena? Aí, a sua alegria já se apagou um pouco, você tenta se esforçar para calar essa voz chata, mas não é fácil. Você ainda poderia voltar à loja e devolver o dinheiro. Mas uma vez mais, decide que não.
E assim aos poucos, você vai criando um débito com a vida. Que em algum momento da sua trajetória, com certeza irá lhe cobrar, fazendo com que você ocupe o lugar do moço da loja, encontrando um outro espertinho como você e sendo por ele enganado.
Você provavelmente não se lembrará do seu pequeno engodo e se sentirá injustiçado. Mas não será verdade. Será apenas a vida lhe deixando provar um pouquinho do seu próprio veneno.
É assim que a gente vai aprendendo e melhorando como pessoa. Porque não se iluda, o aprendizado vem. Não podemos enganar a vida.
Ela sabe do que precisamos. Não adianta seguirmos o exemplo do avarento, que usou o seu poder de escolha para guardar cada centavo do que ganhou na vida no banco, negando qualquer ajuda a seus semelhantes, por mais necessitados que estivessem.
A lógica dele era boa, guardo o meu rico dinheirinho agora, doa a quem doer, e terei uma velhice tranqüila. Mas a vida estava atenta e o banco quebrou. E ele teria ficado na miséria, se uma pessoa não o tivesse socorrido. E pasmem, era uma das pessoas a quem ele havia negado ajuda.
A vida, essa sim, esperta como ela só, aproveitou a situação por ele mesmo criada, para lhe ensinar duas coisas: solidariedade e perdão. Portanto, amigos, escolham serenos, o aprendizado vem, mais cedo ou mais tarde, para todos nós.
Realmente estamos sempre diante de escolhas e nem sempre conseguimos fazer a melhor, mas o mais importante é corrigir o rumo quando descobrimos nosso erro.
ResponderExcluirMuita gente gosta de procurar o culpado quando alguma coisa sai errada, eu costumo procurar a solução, pois achar o culpado nem sempre soluciona o problema.
Abraço
Acho que a única maneira de saber se a escolha foi certo ou não é através dos desdobramentos desta escolha. Não vejo outra maneira de saber sobre isso!
ResponderExcluirAté.
A nossa vida é uma constante escolha. De tal maneira ela faz parte da nossa vida que, no nosso dia-a-dia, nem nos apercebemos que estamos a escolher. Não há culpados nas nossas escolhas. As consequências delas é que podem esbarrar com terceiros, os quaia podem não estar 'nem aí' para as satisfazer. como diz um amigo meu: 'pensemos nisso'!
ResponderExcluirGostei muito do teu texto!
Beijos grandes.
Luísa
Olá Denize,
ResponderExcluirMais um ótimo artigo, que realmente nos faz refletir sobre nosso modo de viver.
Uma das mais importantes partes dele foi quando disse que até mesmo quando não queremos escolher, já estamos fazendo uma escolha. E esse pode ser a pior escolha.
O exemplo do troco errado e do avarento também foram fantásticos!
Grande abraço.
Saudações!
ResponderExcluirAMIGA DENIZE,
Excelente Post!
Uma mensagem profunda que nos leva a refletir muito, em especial sobre a escolha, e você tem razão sobre as supostas “espertezas” do querer enganar a vida, a questão do malandro. Mas, o bom malandro de hoje é o que sabe escolher o caminho de não enganar a si próprio e ninguém!
Parabéns pelo excelente texto!
Ótimo Post!
Abraços,
LISON.
Você levantou uma questão importante, Catarino! Eu também acho que de nada adianta procurar culpados quando alguma coisa sai errada. Só serve para demorar na solução do problema. E os culpados, nestas alturas, já devem estar arrependidos... Adorei teu comentário! Abs Denize
ResponderExcluirEu também não vejo outra forma, Spertnez, embora às vezes, a gente consiga perceber certos sinais que indicam se o caminho escolhido vai nos levar a um bom lugar ou não. Mas independentemente da escolha ter sido certa ou não, sempre ficará a experiência adquirida para a próxima tentativa. Abs Denize
ResponderExcluirLindo Comentário, Luísa! E concordo com você, contar com terceiros, sempre pode causar alguma decepção, principalmente se eles não estiverem "nem aí" como você disse. Bjs Denize
ResponderExcluirOi Iuri, esta coisa de troco errado, de vez em quando me deparo com ela. E por mais tentada que fique, às vezes o erro no troco é grande...rs, nunca consegui ficar com o que não me pertence. E ainda penso na pessoa do caixa, coitada. Gostei muito do teu comentário! Abs Denize
ResponderExcluirÉ verdade, Lison! Jamais conseguiremos enganar a Vida impunemente. Sempre colheremos exatamente aquilo que plantamos, é apenas uma questão de tempo! Lindo Comentário, amigo, como sempre! Abs Denize
ResponderExcluirEssa é a bênção e maldição humana, escolher...Sem saber ao certo o que realmente é justo.
ResponderExcluirMas somos obrigados a isso o tempo todo.
Resolvi esse dilema simplesmente acreditando que toda escolha que faço é a certa para aquele momento.E eu sei disso por que foi aquela escolha que fiz, naquele instante todas as outras desaparecem, até eu ter que escolher de novo.
Bjão!
Eu concordo com você, Nanda. Acho que toda escolha é válida, pois sempre escolhemos de acordo com nosso grau de entedimento e a experiência que já adquirimos até aquele momento. E a vida se encarrega de trazer o aprendizado que precisamos de qualquer forma. Mas que algumas das nossas escolhas, trazem resultados, digamos assim, emocionantes, isso já pude constatar. Bjs Denize
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