Então venha me ensinar, já que sou obrigada a confessar que até hoje não consegui aprender a perder com elegância. Na verdade, não gosto de perder nem no par ou ímpar. E olha que já perdi um pouco nesta vida, na realidade deveria ter até prática nisso. Mas não posso evitar uma certa perplexidade quando isso acontece. Não estou falando neste texto de perdas emocionais sérias, que essas são difíceis para qualquer um.
Falo de perdas bobas, num jogo de cartas, peteca, basquete, uma coisa que tentei e não deu certo, meu time quando não joga nada e perde, até uma vaia que recebi por alguma coisa que fiz e não funcionou como deveria.
Não fico revoltada por perder, não fico chateada com quem ganhou, nada disso. Fico apenas decepcionada, acho que comigo mesma. Eu me esforço tanto nas coisas que faço (mesmo que seja sem importância), que quando não funcionam não consigo acreditar.
E o pior de tudo, não consigo nem disfarçar a minha decepção. Lembro quando jogava vôlei na escola e meu time perdia, a gente tinha que ir até o meio da quadra para cumprimentar os vencedores.
Eu me sentia meio falsa fazendo isso, já que naquele momento não estava nem um pouco feliz por eles. E falta de sinceridade não faz parte dos meus incontáveis defeitos.
A primeira vez que percebi este meu, vamos dizer assim, defeito horroroso, foi num jogo de canastra em família. Acho que a decepção por ter perdido ficou tão estampada no meu rosto, que a risada foi geral. Riram tanto que acabei rindo também.
Este episódio acabou virando um folclore familiar e foi então criada a expressão “a cara da canastra”. Essa expressão é usada sempre que alguém não consegue ser bem sucedido em alguma coisa e fica com a cara igual a esta que fiquei neste célebre jogo de cartas.
A coisa não chega a ser grave porque isso dura poucos minutos e depois nem entendo mais porque fiquei tão chateada por um motivo tão bobo.
Mas na hora não consigo evitar. E olha que sou daquelas que fico verdadeiramente feliz com o sucesso das pessoas, gosto de ver gente brilhar. Chega a ser um paradoxo isso.
Costumava brincar que quem inventou a frase “o importante é competir” só perdia, por isso inventou a frase para se consolar.
Porque competir realmente é ótimo, mas quem se prepara exaustivamente para uma competição e treina até não poder mais, não tem como não ficar frustrado quando perde, o que me parece ter até uma certa coerência.
Acho que o que temos que ter sempre em mente é que as vitórias são efêmeras, ninguém consegue ganhar sempre e não há motivo para se sentir diminuído com a vitória alheia.
As eventuais derrotas servem apenas para que a gente possa analisá-las, corrigir possíveis falhas e voltar mais forte do que nunca para fazer nova tentativa.
Damos muito valor ao resultado, que uma vez obtido, passa. O que vai ficar é o aprendizado que tivemos durante o treinamento, os amigos que conquistamos na nossa equipe e até mesmo na equipe adversária. Numa análise final, o importante é competir mesmo, quem disse isso estava com toda a razão.
E jamais devemos esquecer que fazemos parte de uma grande equipe chamada Humanidade, onde devemos nos unir para conquistar a melhor das vitórias: a construção de um mundo melhor para todos nós.
Falo de perdas bobas, num jogo de cartas, peteca, basquete, uma coisa que tentei e não deu certo, meu time quando não joga nada e perde, até uma vaia que recebi por alguma coisa que fiz e não funcionou como deveria.
Não fico revoltada por perder, não fico chateada com quem ganhou, nada disso. Fico apenas decepcionada, acho que comigo mesma. Eu me esforço tanto nas coisas que faço (mesmo que seja sem importância), que quando não funcionam não consigo acreditar.
E o pior de tudo, não consigo nem disfarçar a minha decepção. Lembro quando jogava vôlei na escola e meu time perdia, a gente tinha que ir até o meio da quadra para cumprimentar os vencedores.
Eu me sentia meio falsa fazendo isso, já que naquele momento não estava nem um pouco feliz por eles. E falta de sinceridade não faz parte dos meus incontáveis defeitos.
A primeira vez que percebi este meu, vamos dizer assim, defeito horroroso, foi num jogo de canastra em família. Acho que a decepção por ter perdido ficou tão estampada no meu rosto, que a risada foi geral. Riram tanto que acabei rindo também.
Este episódio acabou virando um folclore familiar e foi então criada a expressão “a cara da canastra”. Essa expressão é usada sempre que alguém não consegue ser bem sucedido em alguma coisa e fica com a cara igual a esta que fiquei neste célebre jogo de cartas.
A coisa não chega a ser grave porque isso dura poucos minutos e depois nem entendo mais porque fiquei tão chateada por um motivo tão bobo.
Mas na hora não consigo evitar. E olha que sou daquelas que fico verdadeiramente feliz com o sucesso das pessoas, gosto de ver gente brilhar. Chega a ser um paradoxo isso.
Costumava brincar que quem inventou a frase “o importante é competir” só perdia, por isso inventou a frase para se consolar.
Porque competir realmente é ótimo, mas quem se prepara exaustivamente para uma competição e treina até não poder mais, não tem como não ficar frustrado quando perde, o que me parece ter até uma certa coerência.
Acho que o que temos que ter sempre em mente é que as vitórias são efêmeras, ninguém consegue ganhar sempre e não há motivo para se sentir diminuído com a vitória alheia.
As eventuais derrotas servem apenas para que a gente possa analisá-las, corrigir possíveis falhas e voltar mais forte do que nunca para fazer nova tentativa.
Damos muito valor ao resultado, que uma vez obtido, passa. O que vai ficar é o aprendizado que tivemos durante o treinamento, os amigos que conquistamos na nossa equipe e até mesmo na equipe adversária. Numa análise final, o importante é competir mesmo, quem disse isso estava com toda a razão.
E jamais devemos esquecer que fazemos parte de uma grande equipe chamada Humanidade, onde devemos nos unir para conquistar a melhor das vitórias: a construção de um mundo melhor para todos nós.
OI, Denize, acho que ninguém gosta de perder, mas no jogo tem que haver um vitorioso, e se não coneguimos a vitória, o jeito é aceitar a derrota com humildade e se esmerar para alcançar um resuiltado positivo na próxima partida.
ResponderExcluirQuem quiser vier por muito tempo, há de aprender com as vitórias e com as derrotas, o importante é não desistir nunca de alcançar uma perfeição.
Abraços
João
Olá Denize,
ResponderExcluirComo tu deve saber, aqui em POA, somos gremistas ou colorados. Ser torcedor do Imortal Tricolor, te dá a certeza da peleia, da disputa, mas jamais da vitória. Então, o que me move, é que a cada derrota, eu tenha forças para me reerguer e seguir em busca da vitória. Não desistir para mim, é o primeiro passo para a vitória
Abraço
Saudações!
ResponderExcluirQue Post Fantástico!
Amiga DENIZE, Eu sei perder!
Gostei muito do tema e em especial de suas experiências nesta delicada área.
É importante ressaltar que eu nunca joguei cartas, dominó etc.
Bem, o que eu posso lhe falar é por mim, já perdi em minha vida verdadeiras fortunas. Patrimônios que ultrapassavam muitos dígitos, afora real e dólares, ultrapassaram milhões. Pronto.
Para lhe falar a verdade, quando a débâcle aconteceu pela segunda vez, passei a ter coragem, é isso mesmo. Perder, não é tão simples assim, saber perder, é preciso ter coragem. Sabes por quê?
Porque a perca, em se tratando de patrimônios, você estará elegendo como seu fiel companheiro a SOLIDÃO, você será abandonado(a) por todos, exceto os amigos que em números são iguais aos dedos que você tem numa mão, não mais que isso. E aí? Como reverter à situação? Como reconstruir?
Não é tão simples assim, não é para qualquer pessoa. Toda a estrutura é abalada, toda em absoluto.
Faz-se necessário ter nervos de aço. Enfrentar juízes, advogados, credores e tudo o que se apresentar pela frente. (o que não pode é fugir de todos eles).
Qualquer dia vou lhe falar mais sobre a minha experiência, experiência esta que os anos devoraram, ficam somente noções, e algumas regras.
E por falar em regras, há uma que vou lhe repassar agora, independente de qualquer que seja o negócio a ser realizado, em qualquer seguimento, é necessário fazer uma RESERVA TÉCNICA, Reserva Esta ---que ninguém pode vir a ter conhecimento.
Eis razão, de eu ter me recuperado em poucos anos de todas as perdas.
Parabéns pelo excelente Post!
Abraços,
LISON.
Em relação a objetos perdidos, acho que o segredo de saber perder é considerar o objeto já "perdido" mesmo quando vc ainda o tem. Por exemplo: se saio na rua, escondo meu dinheiro em algum lugar da roupa e deixo 20 reais a mostra dentro da bolsa "para o ladrão", então considero aqueles 20 reais "perdidos", ou seja, não vou me importar se perder.
ResponderExcluirEm relação a disputas e competições, se estou fazendo parte de um time, nem ligo se perder, mas se é algo que estou fazendo sozinha, então acho que "ainda não acabou"... rs
Eu acho que essa questão de saber perder tem muito a ver com o apego. Não tenho muito apego por nada, então pra mim é fácil perder. Quem tem muito apego, de fato sofre.
''Damos muito valor ao resultado, que uma vez obtido, passa. O que vai ficar é o aprendizado'' - tem razão, nunca tinha pensado por esse ângulo.
ResponderExcluirBlogs com posts que falam de experiências pessoais não são os meus preferidos, porém eu ameeei esse teu texto. Parabéns
Já ví muitas pessoas confundirem "saber perder" com diminuir a "fome de ganhar". Mas é importante saber que para poder ganhar algo é preciso se arriscar a perder. Como todo bom gaúcho levo o dito "não tá morto quem peleia" a sério! ;-) rsrs.
ResponderExcluirO grande ponto que a amiga apontou e me fez refletir foi que mais importante que o resultado é o valor do aprendizado. Uma verdadeira lição!
Parabéns pelo post! Abçs, Fernandez.
Olá Denize,
ResponderExcluirMais uma vez você tratou belissimamente de um assunto sobre o qual poucas pessoas gostam de discutir: não saber perder.
Também fico muito chateado quando perco, até me cobro muito; mas tenho tentado ser mais flexível, pois não adianta ficarmos remoendo os acontecimentos tentanto achar um culpado por nossa derrota.
Acho uma das coisas mais importantes no processo de nossa mudança é o reconhecimento sobre não saber perder. Isso já é um grande passo.
Abração!
Olá amiga Denise, excelente sua postagem. Ninguém gosta de perder, mas isto faz parte da vida. Minha família toce pelo américa do RN e eu pelo ABC, quando criança meu time perdeu o campeonato estadual para o américa, aqui em casa foi uma festa, eu fiquei furiosa vendo todos rindo e brincando, abri a boca e falei o que devia e não devia, chorei, esperneei, quebrei um prires; bem depois deste acontecimento aprendi que devemos respeitar a alegria dos outros e que na vida se ganha e se perde. Nunca mais fiz escândalo por perder.
ResponderExcluirBjão.
Brilhante! Adorei essa discussão. Realmente dificil aceitar uma perda, pequena ou grande. Mais dificil ainda quando esperamos demais de nós mesmos, quando somos exigentes conosco.Percebemos muito dessas reações fortes em crianças. Já reparou? Criança não sabe e não quer perder. Quando perde serve de risos para os outros. Por que será? Porque nossa cultura,normalmente, perder qualquer coisa é sinônimo de fraqueza e, de forma infantil, quando perdemos, nos sentimos diminuidos. Mas é só você? Cadê os outros? rsrs A maioria de nós age assim.
ResponderExcluirParabéns pelo post.
Bjs
Bel
Perder .... bem é dificil, talvez até saiba, mas não gosto ...
ResponderExcluirConcordo plenamente com você, João! Penso também que devemos ter a humildade de percebernos que não vamos ganhar sempre, temos nossas limitações, mas que podemos nos esmerar para melhorar nosso desempenho, e ficar mais bem preparados para quando a próxima oportunidade surgir. Derrotas e Vitórias chegam e passam. Só o aprendizado fica. Só queria conseguir evitar a minha cara de decepção logo que acontece, mas tem o lado bom, quem convive comigo ri tanto, eu devo ficar muito engraçada...rs. Acabo rindo também. E rir sempre faz bem!
ResponderExcluirGrande abraço
Denize
Oi Geraldo!
ResponderExcluirEu sei bem como é em Porto Alegre, já que sou torcedora do Internacional. E realmente, quando torcemos por um time, apenas temos a certeza da peleia, jamais do resultado. E a peleia é sempre muito animada.
Mas você trouxe um novo ângulo bem interessante para este tema. Não desistir. Porque realmente, depois de algumas derrotas, a gente sente um certo cansaço, uma certa desesperança. Muitas vezes ficamos em dúvida em relação a nossa própria capacidade de vencer os obstáculos que se apresentam. Quando conseguimos utilizar a derrota como motivação para aperfeiçoar nossas qualidades, jamais desistindo de lutar pelo que acreditamos, vamos aos poucos chegando cada vez mais perto da vitória.
Obrigada pelo comentário
Grande Abraço
Lison, meu amigo! Fiz essa postagem pensando basicamente em perdas sem importância, perdas bobas mesmo, que quando acontecem muitas vezes temos reações exageradas em relação a elas. Mas também disse no texto que grandes perdas são difíceis para qualquer um.
ResponderExcluirNo seu caso, amigo, nem sei o que dizer. Nunca passei por uma experiência difícil como essa, até porque, nunca tive muito dinheiro para perder, sempre tive apenas o dinheiro necessário para viver com um certo conforto.
Imagino que situação terrível você deve ter passado. E posso compreender a Solidão que isso pode acarretar, muitas vezes. Na crise é que os verdadeiros amigos se revelam e percebemos que a quantidade é muito menor do que imaginávamos.Tem que ter nervos de aço mesmo, recomeçar tudo depois de já ter atingido um certo patamar, muitas vezes sem poder contar com apoio algum, é uma tarefa e tanto. Nem todos conseguem se reerguer novamente.
A sua dica da importância de uma Reserva Técnica, penso que é válida para todos nós, já que ninguém está livre de sofrer revezes nesta vida.
Mas acredito também que as crises surgem para testar nossa força, e a maneira com a qual lidamos com elas até superá-las, revelam a nossa fibra.
Pelo que pude perceber com a nossa convivência virtual, amigo, você lutou suas batalhas que pelo visto não foram fáceis, sem abrir mão do seu caráter e da sua generosidade natural, sem perder sua fé na vida e na natureza humana, tornando-se um exemplo para seus amigos, sejam eles virtuais ou reais. Não tenho dúvida que os testes mais difíceis, sempre virão para os melhores alunos.
Você deve se orgulhar muito da sua trajetória Lison, e se considerar um vencedor. Eu fico muito feliz de poder me considerar sua amiga.
Grande Abraço
Denize
Oi Leila! Acho que esta taxa, subiu depois que saí daí. No meu tempo era mais barata...rs.
ResponderExcluirMas concordo com relação ao apego. Quanto mais apegados somos, mais sofremos em situações de perda. E nesse ponto sou como você. Não preciso de muita coisa para ser feliz, não tenho apego nem à minha casa, de tanto que já me mudei nesta vida. E faço isso com tanta alegria... Me adapto aos lugares com a maior tranquilidade. Isso nas questões materiais. Já nas questões emocionais, não tenho tanto desprendimento no que se refere a algumas pessoas.
No caso de competições, mesmo que você esteja competindo sozinha como numa corrida por exemplo, quando alguém cruza a linha de chegada, acabou. Podem vir outras competições, mas aquela foi perdida.
De qualquer forma, não consigo evitar a minha cara triste e cômica, nos minutos iniciais em que descubro que alguma coisa que tentei fazer não funcionou como eu gostaria, por mais boba que essa coisa seja. E deve ser cômica mesmo, de tanto riso que ela provoca.
Bjs
Fico feliz que tenha gostado do texto, William! E o resultado, uma vez obtido passa mesmo! Recordes são batidos o tempo todo. Ninguém fica para sempre no primeiro lugar do Podium. Mas tudo o que foi aprendido no treinamento, isso você levará para o resto da vida, inclusive os amigos que fez.
ResponderExcluirAbs Denize
Quer dizer então que voc~e é meu conterrãneo, Fernandez. Fiquei feliz em saber.
ResponderExcluirE também concordo com o ditado da nossa terra, também acho que "não tá morto quem peleia"...rs. E correr algum risco faz parte da "peleia".
Realmente a perseverança é importante, devemos sempre lutar pelo que acreditamos e jamais desistir, mas sempre tendo em mente que as vitórias e derrotas passam. Mas o aprendizado fica.
Grande Abraço
Denize
Obrigada Iuri! Essa assunto é meio chato mesmo. Afinal, quem gosta de perder? E conheci alguns mau perdedores pela vida afora, esses não aceitam perder mesmo. Já vi gente brigar com o parceiro, num simples jogo de cartas, que não valia absolutamente nada. Vá entender...
ResponderExcluirE você disse uma coisa certa, reconhecer os erros é sem dúvida o primeiro passo para superá-los.
Abs Denize
É Claudine, esta coisa de torcedores e times é fogo! Lá em Porto Alegre, onde a rivalidade entre gremistas e colorados é muito forte, a gente sabe que quando nosso time perde, vamos ter que suportar as brincadeiras dos adversários... Faz parte e eu já estou até acostumada com isso. O que não pode é levar a sério estas rivalidades no futebol. Afinal, é só um jogo. Mas que é chato quando nosso time perde, lá isso é mesmo. Obrigada por comentar no blog.
ResponderExcluirBjs
Oi Bel! Você viu que esta postagem focaliza apenas perdas sem importância. Até porque vc fez uma postagem excelente sobre nossas perdas sérias recentemente, que eu inclusive li, comentei e adorei.
ResponderExcluirConcordo com você quando afirma que a Sociedade nos cobra vitórias eternas... Homenageia os vencedores para virar-lhe as costas na primeira derrota. E nos cobramos muito mesmo, você tem razão.
Mas adorei sua comparação com as crianças. Essa minha tristeza quando perco coisas sem importância beira a "criancice" mesmo... E como as crianças, esqueço logo aquilo. É só arrrumar um brinquedo novo...rs.
Acho que você descobriu o meu problema. Infantilidade pura! Vou avaliar...rs.
Bjs
Eu também não gosto, Joselito. Aliás, acho que não conheço ninguém que goste. Eu só queria aprender a disfarçar melhor a minha cara triste... Grande Abraço Denize
ResponderExcluirOlá Denize!
ResponderExcluirÉ muito bom ler seus posts,sempre tem uma boa dose de humor neles,poderia ser um livro que a gente não se cansa,pelo contrário é maravilhoso.
Eu vou te confessar que já perdi muito dinheiro e com ele os amigos que se chegam pelo seu status(vou te confessar que não sabia distinguir muito os verdadeiros amigos dos que ainda estão tentando ser bons),mas a vida é uma escola repleta de ensinamentos,e muitas vezes temos que nos curvar diante da sabedoria dos ensinos que ela sempre nos reserva diariamente.
Mas sabe que não fico pensando muito na derrota,penso o que posso fazer para melhorar.
Mas as perdas sentimentais sempre é a que mais mexe com nosso ser,eu bem sei pois já tive perdas assim,aprendi que dor adormece nesses casos,de vez em quando ressuscita,mas cabe a nós faze-la adormecer de novo,para que possamos continuar nossa caminhada,que não é fácil,mas não impossível para quem quer aprender.
Adorei sua postagem,você escreve maravilhosamente bem.
Bjos em seu coração com cheirinho de Jasmin.
Denize ,
ResponderExcluireu tb detesto perder igual vc ( é horrível ser loser ) . Pior é um beicinho que faço , chega até ser ridículo afff!!! kkkkk Mais na vida nem sempre ganhamos e é nesses momentos de perda é que mais aprendemos e crescemos para nos tornamos "humanos" melhores .
Muito bom o post !
XOXO
Perder (por exemplo, não falo quando se perde porque estamos jogando uma partida de cartas e elas não nos são favoraveis), quando se está de igual para igual com outra(s) pessoa(s) simplesnente temos de perceber, que havia alguém melhor que nós e que o nosso esforço afinal não foi o suficiente.
ResponderExcluirDepois temos duas opções a tomar: ou desistir (nah!!!!!!!) ou essa tristeza vinda da derrota transformar-se em coragem, a experiência retirada ser utilizada para a próxima tentativa e não cometer os mesmos erros!
Beijos!
Denize:
ResponderExcluircomo sempre, me diverti lendo seu texto embora de assunto sério. Me diverti também porque fiquei lembrando de mim quando jovem e perdia no carteado. Todo mundo ria da minha cara e eu ficava mais brava ainda.
Somente depois que amadureci realmente é que passei a encarar o jogo de cartas (adoro um carteado) como algo para passar o tempo e não algo de vida ou morte. rsrs
Mas não fica chateada consigo. se for algo que realmente a incomoda, procure mudar, modificando o modo de olhar para a perda. Se não for tão importante assim, aceite-se como é. Afinal de contas não é nenhum "pecado" não saber perder.
Como sempre, gostei muito de seu texto.
beijocas mil
Oi Dê, minha linda!!
ResponderExcluirDemorei, mas cheguei...rsrs...ufa!!! E ainda bem que vim para poder ler esse maravilhoso texto seu! Eu gosto demais da forma que você se expressa e desse seu pensamento sensato e construtivo. Engraçado que fui lendo e reagindo a cada exemplo ou situação que você colocava, concordando e rindo aqui... é bem por aí mesmo! Nossa, lembro da época de vôlei!hahahaha... A sensação de apertar as mãos do time adversário era mesmo estranha, pois mesmo reconhecendo o merecimento da vitória (ninguém vence de verdade sem merecimento ou luta), eu me sentia muito falsa, porque lá dentro estava muito chateada! Mas não com o time adversário, mas comigo mesma, acreditando que "se eu tivesse" feito diferente, "se eu tivesse jogado mais", "se eu tivesse...". E são essas cobranças que fazemos quando perdemos, pois naquele momento não aceitamos e nem queremos compreender que as perdas fazem parte do aperfeiçoamento, da revisão de "técnicas" e até mesmo de estratégias.
Curioso que aqui em casa, meus filhos vivem brigando uns com os outros por causa de um game ou futebol...rsrs...quem perde fica bravo e quem ganha fica bravo porque o outro não aceitou a vitória do outro...rsrs...E o ponto de vista é assim mesmo: Não aceitar que o outro naquele momento se saiu melhor! Eu e meu marido temos uma conduta aqui de não "camuflar" vitórias. Quando brincamos todos juntos e uma das crianças perde, mesmo ela chorando ou ficando indignada, dizemos que ela não ganhou e que se tentar melhorar, pode ser que na próxima vez ela ganhe e que se também não ganhar, terá sempre uma nova oportunidade. Ensinamos a mudarem o foco da questão e não considerarem como perdas e sim como algum tipo de ganho...nem que seja de experiência. Afinal a vida nos ensina de modo muito mais duro, digamos assim, a encararmos as derrotas! Cada um tem a sua forma de enxergar, né? Perdas são apenas estágios para as conquistas.
Mas, minha querida, concordo plenamente com você! Assino embaixo!
Maravilhoso o seu texto! Adorei!
Grande beijo,
Jackie
Olá, minha querida!
ResponderExcluirPerder, como muito bem explicitado por você, é algo que devemos levar como um aprendizado, para repararmos os erros e tentar sempre melhorar!
Não fique decepcionada ao perder! E ainda mais em jogos e brincadeiras "bobas"...
Temos que levar mesmo nas brincadeiras. O legal destes jogos é refletir sobre o que devemos fazer para conseguir ganhá-los, compreender os melhores caminhos para se chegar à vitória e criar táticas! Ou seja, exercitar nosso cérebro mesmo.
Um grande beijo!
Oi Cacau, obrigada!
ResponderExcluirEu sempre procuro escrever com uma certa leveza (embora nem sempre consiga). Aliás, eu falo assim também. Acho que o meu lado bem-humorado é a minha melhor parte. Porque se eu ficasse só com o meu lado seríssimo e pensativo, ninguém iria me aguentar. Provavelmente nem eu mesma...rs.
Quanto aos amigos, penso que cada um faz o seu melhor, dentro das suas possibilidades e do seu entendimento...
Como eu disse no texto, o que escrevi se refere a minha reação "sem noção" com relação a perdas bobas. Porque penso que perdas graves afetam nosso emocional e são difíceis para a maioria das pessoas.
Bjs
Oi Renatinha, também acho horrível ser loser...rs. O que consola é que nada impede que o loser de hoje possa ser o winner de amanhã, né?
ResponderExcluirE essa questão do "beicinho", tenho tentado evitar, na base do "custe o que custar"...rs.Porque aí sim que todo mundo ri quando percebe isso...rs.
Seu comentário me lembrou de outro que recebi no blog, de uma querida amiga que fez um diagnóstico perfeito do meu problema: ataque de criancice...rs.
E no mais, concordo contigo, vitória e derrota são pontuais e passam. Só fica o que aprendemos...
Bjs
Oi Joel, concordo com você. Acho que uma grande dificuldade nesta questão é reconhecer que os outros podem ser melhores ou mais preparados do que a gente. Isso algumas vezes bate de frente com a nossa arrogância.
ResponderExcluirE gostei muito do que você falou: transformar a tristeza da derrota em coragem para recomeçar... Reconheço nem sempre ser fácil, às vezes o desânimo ronda, mas sem dúvida é o melhor caminho.
Bjs
Denise,
ResponderExcluireu não sei dizer se sei ou não perder, mas posso dizer que não gosto de perder, rsrs...nem no video game para os meus filhos, fico chateada, acho que não fiz o meu melhor; mas como voc dura pouco tempo, alguns minutos depois estou pensando porque dei tanta importancia.
mas acho que isso é normal na maioria da pessoas, aquele que diz que aceita de imediato que perdeu e não se sente frustrado esta escondendo os sentimentos.
Perder serve para a gente reavaliar nossas atitudes e decisões e procurar melhorar - mas que não é fácil, ahh isso não é!
bjus
O seu post é muito bom e faz-nos reflectir bastante.
ResponderExcluirConfesso que não gosto de perder nem a feijões, e tal como diz no seu post, já me deveria ter habituado à ideia.
Também fico feliz, com o sucesso dos outros, mas fico com cara de quem comeu e não gostou, quando perco.
A dificuldade que tenho em aceitar as derrotas, não tem a ver com o que os outros pensam , mas sim, com o que eu penso de mim mesma.
Confesso que acho uma atitude cretina não se saber perder, porque o perder ou ganhar é muito subjectivo.
Saber perder com elegância, é educado e civilizado...
Abs
Oiii Dê
ResponderExcluirMuito bom seu texto e seu ponto de vista , analisando a derrota. Realmente a perda nos dar uma frustração muito grande, eu tambem detesto perder, entro no jogo ou em alguma coisa para ganhar, mas tenho as minhas falhas e limitações e ja sofri muitas derrotas na minha vida, mas graças a Deus sempre tiro isso como aprendizado, claro que na hora ficamos frustadas, mas o importante é nao deixar essa frustração alimentar nossa alma. Pois ninguem é invencivel, como diz uma frase "Ninguem é tão fraco que nunca tenha vencido; Ninguem é tão forte que nunca tenha perdido"
Bjs no coração
Oi Atena, como você tem observado, não tenho o menor controle sobre o meu lado "engraçadinho". Ele flui naturalmente. Mas se é verdade que o humor ajuda muito a suavizar as coisas, também é verdade que esse lado que citei já me trouxe alguns problemas. Nem todo mundo tem senso de humor e tem gente que detesta brincadeiras. Aí já viu, né?
ResponderExcluirQuanto ao meu problema, não é grave, pelo menos eu acho que não. Dura pouquíssimo tempo. E hoje em dia muitas vezes nem chega a acontecer direito, acabo rindo só de imaginar a minha cara de tristeza e perco o clima necessário para ficar chateada...
Também adoro um carteado de vez em quando para distrair... E todo mundo quer jogar comigo. A diversão é garantida. São duas alegrias: ganhar e ver a minha expressão desolada... Mas eles tem que se esforçar, não é fácil ganhar, tenho bastante sorte...rsrs.
Bjs
Oi Jackie, ufa, também demorei mas consegui chegar aqui para responder teu comentário. Aliás te agradeço por colocá-lo no blog. Como disse antes, tenho recebido visitas nesta postagem por pessoas procurando novos ângulos para essa questão. E achei excelente a tua maneira de ver isso.
ResponderExcluirEu lembrei dessa parte do vôlei, porque que isso continuou ocorrendo ao longo da vida. Como é difícil a gente se sentir feliz pelos outros quando a gente não está bem. Parece que o sucesso alheio amplia a sensação de fracasso, de incompetência, sei lá.
Tendemos a fazer comparações, parece quase inevitável. E quando alguém nos "vence" ao invés de canalizarmos nossa energia em melhorar nosso potencial, algumas vezes focamos em diminuir a vitória do outro, como vã tentativa de justificar a derrota.
Como disse uma querida amiga lá no blog, talvez essa necessidade de justificar se deva ao fato de que a Sociedade nos cobra vitórias constantes, rendendo homenagens aos supostos vitoriosos para virar-lhe às costas quando as também supostas derrotas os alcançam. Sem falar das nossas próprias cobranças internas.
O que acho que me ajuda muito neste tipo de coisa é o meu senso de humor. A minha reação é tão sem propósito que não tem como perdurar sem se transformar em risadas. E isso coloca as coisas rapidamente em seu devido lugar.
Como sempre, adorei teu comentário! Pode chegar atrasada a vontade, que eu deixo...rs.
Bjs
Aprender a perder ou aceitar a derrota é muito difícil, temos que aprender a suportar e não demostrar quando ficamos chateado.
ResponderExcluirOi Lucas, concordo com você. E não se preocupe, apesar de realmente não conseguir evitar a decepção, ela sempre dura muito pouco e rapidamente se transforma em risadas.
ResponderExcluirBjs
Oi Kassya, faço minhas as suas palavras. Também acho difícil que alguém não se sinta frustrado, pelo menos num primeiro momento.
ResponderExcluirE me sinto como você, depois nem entendo porque fiquei chateada por tão pouco e acabo rindo.
Bjs
Oi Mikasmi: Adorei teu comentário. Também fico com a cara de quem comeu e não gostou. Achei ótima a sua definição. E também concordo que tem a ver conosco e não com os outros. São nossas cobranças internas que acarretam isso. Mas penso que a gente logo se dá conta como isso não faz sentido...
ResponderExcluirBjs
Oi Mary, é isso! Pensamos da mesma forma. E adorei a frase que você destacou:
ResponderExcluir"Ninguem é tão fraco que nunca tenha vencido; ninguem é tão forte que nunca tenha perdido". Perfeita!
Bjs
Críticas e Polêmicas: É verdade o que você disse. Eu sinceramente queria conseguir disfarçar melhor isso. Ainda bem que dura muito pouco...
ResponderExcluirAbs