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11 de janeiro de 2013

O Primeiro Carro... Você Lembra do Seu?

Quer andar de carro velho?
Nunca esqueci meu primeiro carro. Acho que todos se lembram do seu. O meu era um lindo fusca cor de vinho. Foi emocionante. Ainda mais que eu estava naquela fase de auto-afirmação, em que queria fazer as coisas sozinha, e não pedi ajuda a ninguém. Vocês podem imaginar o resultado. Comprei o carro sem saber nada sobre carros e vejam só o que aconteceu.

Encontrei o anúncio nos classificados do jornal. O dinheiro que tinha conseguido juntar não era muito, mas para aquele carro, o dinheiro ia dar. Inclusive só para aquele, os outros eram muito caros. Um absurdo!

Mas já que não tinha escolha, foi esse mesmo. Vi o ano do carro, fiz as contas e observei que ele era bem velhinho. Se estiver bem conservado não tem problema, pensei.

Liguei para o telefone que constava no anúncio e lá fui eu, alegre e saltitante. Tinha tirado a carteira havia pouco tempo, mas já andava dirigindo o carro do meu pai, de vez em quando.

Quando cheguei ao endereço um homem veio me atender. Me olhou espantado e perguntou se eu estava sozinha. Quando confirmei deixou escapar um sorriso meio irônico. Eu vi. Fiquei um pouco preocupada, confesso, mas decidi não dar bola.

Segui o homem ao que me pareceu mais um quintal cheio de tralhas do que uma garagem. Ele me mostrou o carro. Estava lindo! Brilhava ao Sol. Ele me disse que o carro havia sido chapeado recentemente. Não me lembro se o termo era exatamente esse, até hoje não entendo muito de carros,  enfim... Mas disse como se entendesse - que ótimo!

Aí ele me perguntou se eu queria olhar por dentro do carro. Respondi que sim e ele abriu a porta. Espiei e me pareceu tudo normal. Achei um pouco sujo, mas limpar não seria problema. Então ele disse que ia abrir o capô para que eu olhasse o motor. Disse que ele havia sido recondicionado.

Eu disse que não precisava, mas que queria ligar o carro. Fiz isso porque sabia que olhar o motor do carro nada adiantaria. Mas se o carro ligasse com certeza o motor estaria ali, porque até onde eu sabia é impossível um carro funcionar sem motor. E eu me achando esperta ainda!

O carro ligou sem problemas na primeira volta da chave. Nem pensei em pedir para dar uma volta. Apressadinha como sempre, entreguei o cheque com o valor combinado e ele me passou as chaves.

Reclamei o recibo e ele foi buscar. Ainda bem que estou atenta, pensei, ou ele não teria me dado o recibo. E eu continuava me achando esperta, vejam só.

Saí com o carro feliz da vida. Ele me pareceu estranho, meio duro, mas atribuí os problemas à minha inexperiência e ao fato de estar um pouco nervosa.

Consegui chegar em casa sem maiores problemas. Chamei meu pai para ver a minha grandiosa obra. Ficou mais chocado que feliz, mas achei que era mágoa por que eu não pedi a ajuda dele.

Descansei algumas horas, estava exausta da minha aventura, e depois resolvi dar uma volta no meu carro novo. Foi então que o meu grito de independência começou a silenciar.

Girei a chave e nada aconteceu. Tentei várias vezes e nada. Tive que chamar meu pai. Ele abriu o capô e também girou a chave:

- Bateria – disse ele.
- Como bateria se ele ligou antes? – perguntei.
- Deram uma carga nela para que você pudesse sair com ele. Vou comprar uma bateria nova – e saiu.

Voltou com o mecânico dele. Trocaram a bateria, e meu pai pediu que ele revisasse o carro. O mecânico olhou e confirmou que o motor havia sido recondicionado e que estava ótimo. Foi olhar o interior do carro e me chamou.

Levantou os tapetinhos e eu quase tive uma síncope: tinha buracos tão imensos que a gente conseguia ver o chão. Parecia o carro dos Flinstones. Quando chover vai entrar água – ele disse - e me mostrou outras frestas.

Nestas alturas eu nem olhava para o meu pai. O mecânico foi embora. Peguei a chave e falei:

- Vou dar uma volta.
- Tudo bem - ele respondeu.

Arrisquei uma olhada para ele, mas nada transpareceu. Se estava rindo era por dentro. Mas ele era assim mesmo. Jamais tripudiava sobre os vencidos. Dizia que quem cometia um erro já sofria bastante e ninguém precisava agravar isso.

Entrei no carro. Comecei a perceber que era automático. Fechei a porta e caiu automaticamente o espelhinho retrovisor. Consegui engatar de volta. Saí. Fui até um certo ponto e tentei fazer o retorno.

Notei que a direção não girava o suficiente para o lado esquerdo para me permitir isso. Tive que dar ré. Ainda bem que dobrar e fazer curvas, não havia problemas. Retornos para a direita, tudo bem também.

Quando saí com ele de noite, tomei um susto. Resolvi dar sinal de luz e vocês não vão acreditar, ele buzinou! A buzina só funcionava assim! E o limpador de pára-brisa só funcionava na hora que bem entendia!

Não preciso dizer que fiquei pouco tempo com esse carro. Era impraticável andar nele quando chovia. Consegui vendê-lo mais tarde, claro que por um valor inferior ao que tinha pago. Mas ficou o aprendizado. Nunca mais comprei um carro usado sem levar meu mecânico junto.

Tenho certeza que seu primeiro carro era melhor. Ou não?

37 comentários:

  1. Saudações!
    Amiga Denize,
    Que Post Fantástico!
    Gostaria de dizer a minha amiga, mas por motivos alheios a minha vontade, preciso declinar de tão honroso convite. Sei, é verdade, até sonhei em dar uma volta no seu carro, mas, depois que passei a conhecer o estado do bichinho, é de dá dó, corta o coração e torra a paciência de qualquer um.
    Acho que você ainda fez um verdadeiro milagre, foi quando saiu a noite e ensaiou em dar ré e sinal.kkkkkkkkkkkkkkk
    Desculpe-me, mas, eu rio do começo ao fim de sua extraordinária história.
    Qualquer dia vou fazer um contar a minha história sobre o meu primeiro carro!
    Parabéns pelo excelente Post!
    Abraços fraternos,
    LISON.

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  2. Denize

    E assim, como o antigo proprietário do carro, são alguns seres humanos.

    A vida é, realmente, uma escola.

    Um abraço.

    Nelson

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  3. olá Denize,

    Não sei se rio da fantástica história, ou se choro em solidariedade à sua experiência :D

    Ótimo texto! E apesar de engraçado, mostra uma lição que todos devemos aprender ao comprar um carro: levar alguém com experiência.

    Abraços.

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  4. Denize,

    a vida é assim mesmo. Meu primeiro carro também foi um Fusca 1973. Não tinha tantos problemas quanto o seu, mas também passei por alguns apertos. O melhor de tudo é que sobrevivemos e aprendemos para contar estas história. Parabéns pelo post.

    Abraços

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  5. Denize,

    A tua história é louca mesmo! ahahahahah
    O meu primeiro carro era um Renaul5 cinzento prateado, lindo de morrer e também meio automático, como o teu! Mas eu tive mais sorte com o vendedor, que me apontou logo as maleitas dele e eu estava prevenida. Pelo preço que paguei, não poderia aspirar a melhor.

    Beijos e parabéns pela excelente narrativa!
    Luísa

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  6. Gostei da historia, Denize.
    E lembrei do meu primeiro carro... um Fusca cinza. Que imediatamente levou o apelido ingrato de FF - Fusca Fantasma. Não me enxergavam ao volante... (sou baixinha). Traumatizei. Depois disso carro só se vier com um acessório de fábrica: o motorista. rssss

    Abraços,
    Serenissima

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  7. Denize!
    Ahahahah! Adolescente recém saída das fraldas é fogo!
    O meu primeiro carro estava inteirinho, apesar de usado. Foi um Fiat uno tão duro, tão duro, que eu tinha que botar o pé no painel do carro para trocar de marcha! Toda vez que eu saía com ele voltava exausta em razão da força que fazia para virar a direção!
    Bjão

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  8. Denize!!!!

    Que roubada heimmmm!!!

    Ainda bem que eu não andei nesse teu carro, se é que podemos chamar isso de carro... kkkkkk

    O meu primeiro carro não era meu... ra do meu pai... mas era um carrão, um Aerowillys (nem sei se é assim que se escreve), mas era um carro lindo e novinho... Eu adorava dirigir aquele carro, pois eu só tinha 18 anos e adirigindo um carrão daqueles... kkkkkkkkk

    E nunca me deixou na mão...

    Mas depois... Aí sim é que vem a história... O meu primeiro carro eu ganhei do meu ex-marido, que na época era meu noivo em vésperas de casamento... Era Natal e ele comprou um Chevette Zero Km, e me deu o antigo Chevette... Só tem um probleminha... Quando ele estava me trazendo o carro para me presentear, bateu o carro e acabou o carro... snif, snif... Fiquei sem o carro...

    Então, meu primeiro carro de verdade, eu só fui ter depois de casada... Mas valeu a pena, pois ganhei uma Caravan Zero Km...

    Aí si foi bem legal...

    Adorei sua história...

    Bjs.

    Ro.

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  9. Grande Denize, na verdade a ansiedade e inexperiencia nos faz passar por isto, agora, cor de vinho .... bem, ai é triste.

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  10. ah amiga não sei se me ria se chore....
    mas veja, olhando para trás até que dá para rir.
    o meu tive sorte, comprei o velhinho da minha mãe. um bem conservado toyota corolla branco, com menos seis meses de idade do que eu rsrsrsrs
    ainda tenho esse carro, e penso que nunca terei coragem de me desfazer dele.
    por conveniência, de x em quando ligo-o e deixo-o trabalhar para aquecer o motor, hoje tenho um chevrolet aveo que comprei faz um ano agora... mas um dia o toyota será carro de colecção.

    bjs

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  11. Impressionante ... !!!!

    heheheheheheheheheheheehheheheeh

    Mas quanta semelhança entre nós .. !!

    BARBARIDADE TCHÊ .. !!!

    hehehehehe

    Só que sou MINEIRO, nasci em ALFENAS, Minas Gerais.

    Comigo aconteceu da mesmíssima forma, em 1973, quando já estava completando 19 anos, sou de Março de 1954.

    Naquela época só se obtia a "Carta" ou "Carteira", a C.N.H., após Voce ter emitido o seu Título de Eleitor e o Certificado de Reservista, ou seja, quando o "caboclo" já estava prestes a completar 19 anos, paesar de que eu dirijo desde os 9 anos de Idade, é aminha paixão, dirigir ( ou guiar ).

    Comprei um também um FUSCA, verde, verde cor de sabugo de milho, o apelido dele depois virou sabugo mesmo.

    Ano da Espaçonave Estra Terrestre ... ??

    1962

    Nem tão velha assim, pensei, 11 anos de uso.

    PODRE, o Sabugo poderia virar Pipoca, ou Piruá, só com o SOL batendo em cima dele ...

    Estofamento rasgado, meus pés batiam no asfalto quando acelerava ou freava, do tamanho do buraco que havia do meu lado, o do motorista, buzina na chave de seta ( pisca pisca ), farol alto na buzina, chave de seta no acelarador e por aí vai ....

    Meu pai ficou boquiaberto, o velho Polonês Dr. LESCH ( perto de completar 90 anos ), LESCH É LUIZ EM POLONES .... o velho queria me bater de vassoura, chicote, barra de ferro, e bastão de beisebol, fora o taco de sinuca que ele não encontrou na hora ....

    Ficou maluco ... !!!

    Começou a falar da Guerra, da Fuga para o Brasil, ficou doidão ... !!!

    Mas depois mandamos arrumar o "bicho" .... arrumar ... ???

    É fizemos o que pudemos, e não pudemos.

    Para finalizar, o mais ridículo de tudo, eu em meu começo de carreira Profissional na Publicidade, em uma grande Agência na época, a 2ª do Brasil, Multinacional ( J.W.Thompson Publicidade ), todo orgulhoso com aquela mer**, perdão, na garagem.

    RIDÍCULO .... !!!!

    heheheheheehehehehehehehehe

    Mas e o orgulho .. ??

    Fiquei com essa "jabiraca" 3 meses ...

    Meu Pai a vendeu, não sei para quem, mas menos pior do que quando o comprei, mas entre uma coisa e outra, se gastei nele, digamos aí, dinheiro de hoje.

    4 Mil Reais ... ???

    ele o vendeu por 2 .. !!

    É MOLE ... ???

    hehehehehe

    Coisas de "Guri" na época ...

    Abraços

    LUIZ GNZ

    Alphaville - Barueri - SP - Brasil

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  12. Olá amiga Denise, impressionane a tua história. Meu primeiro carro foi um vermelho, de qual era a marca mesmo? hum, eu sempre esqueço, você já viu alguém esquecer a marca de seu primeiro carro? só sei que era da chevrolet e já tinha saído de linha e sei que quando o comprei deu uns probleminhas, mas nada comparado aos seus.

    Bjs.

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  13. Oi Lison, tem toda a minha compreensão você não aceitar o convite...rs. Ninguém merece um carro desses!

    Mas faça mesmo uma postagem contando sobre seu primeiro carro. Tenho certeza que todos devem ter ótimas histórias para contar sobre isso...

    Abs

    Denize

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  14. É verdade, Nelson! O dono do carro, nem me preocupo com ele, vai acabar achando alguém mais esperto do que ele, a vida se encarrega de ensinar o que a gente precisa aprender. Mas uma lição que tirei deste fato, foi que a maioria dos problemas que a gente atrai, a culpa é nossa mesmo. Neste caso, por exemplo, os sinais estavam todos lá. Eu vi o homem rindo, o lugar era estranhíssimo, os sinais estavam por toda parte. Eu percebi, mas fiz de conta que não. Teimosia pura, pressa sem sentido. E o resultado foi essa maravilha que você acabou de ler. Mas como aprendizado, foi ótimo. Fiquei bem mais atenta aos sinais que a vida nos manda para nos proteger. Abs Denize

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  15. Sem dúvida, Iuri! Isso eu aprendi, nunca mais comprei carro sem levar alguém que entendesse de mecânica comigo! É sempre bom quando conseguimos aprender com os erros, né?

    Bjs

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  16. Oi, seu Luiz! O seu primeiro carro também foi um fusca? Mas tenho certeza que não era tão automático quanto o meu...rs. Na verdade eu nem precisava passar por este aperto todo, era só esperar, juntar mais dinheiro e comprar outro mais decente, que pelo menos não chovesse dentro...rs. Mas cadê que eu consigo segurar minha ansiedade? Agora, você tem razão. Tudo que acontece gera aprendizado e depois podemos contar nossas histórias e até nos divertir com elas. Abs Denize

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  17. Você viu como a minha vida é emocionante, Luísa?...rsrs. A buzina do meu carro era especial, você não acha? Nunca mais vi uma deste tipo! Pelo preço que paguei por ele também não podia exigir muita coisa, mas pelo menos esperava que não chovesse dentro... Mas você não pode comparar seu carro com o meu fusquinha turbinado, mesmo ele sendo semi-automático...rsrs. Bjs Denize

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  18. Oi Sereníssima! Pelo que vi aqui, muita gente começou pelo Fusca. E entendo o "fantasma"...rs. Também não sou das mais altas...rs. Mas eu não desisti...

    Bjs Denize

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  19. Oi Rosana, meu pai também teve um "Aerangue", como apelidamos, mas não tão novo como o do seu pai. E este eu nunca dirigi.Que chato, você perder o carro um pouquinho antes de recebê-lo. Mas o Caravan compensou, né? Ainda mais zerinho! Eu lembro que achava o Caravan lindo!.E você tem razão, não sei se a gente pode chamar o meu fusquinha de carro...rs. Mas foi bem-feito para mim! Bjs Denize

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  20. Joselito, o que você tem contra carros cor de vinho? O pior você não sabe, depois eu consegui comprar uma Brasília também cor de vinho. Hoje suspeito que os carros cor de vinho eram mais baratos. Por que será? Será por causa dessa tristeza que você falou?...rs. Abs Denize

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  21. Oi Claudinha! Também tive um Uno, mas este nunca me deu problemas. Também era usado, mas estava super conservado. Nem era automático...rs. Bjs Denize

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  22. Mas Luiz, sua história foi bem parecida com a minha mesmo! E você contou de forma bem divertida. Mas depois de todas as mossas peripécias ficou o aprendizado, né?

    Abs Denize

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  23. Oi Claudine! Pelo visto você teve mais sorte do que eu! O meu era triste mesmo!...rs. Bjs

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  24. Oi Sara, você também teve mais sorte do que eu! Tem carro antigo que, bem conservado, não dá problemas mesmo. E que legal que você resolveu ficar com o seu, já que era da sua mãe... Bjs

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  25. Sua história foi engrançada, apesar de ter sido um péssima experiência, como você mesmo disse, serviu de liçaõ. Lembro bem do meu primeiro carro, um Passat 75, branco, lindo e sem nenhum problema. Sua placa? XM0730.

    Abraço,
    Manoel

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  26. Chevetinho azul bem escuro (lindo) cinco marchas e também era automático (piloto automático) se vc soltasse o volante ele iria sozinho para a direita.
    Quando ia visitar a minha mãe eu chegava la com o braço dolorido de tanto tentar mante-lo em linha reta, era um alívio quando tinha uma curva a direita ele fazia praticamente sozinho.

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  27. Denize, esta história é hilariante! E muito bem escrita!

    E eu acredito em cada linha, pois meu primeiro carro era melhorzinho, mas nem tanto! Isso que fui assessorada por meu pai e mais um tio... "Experts" em carro!

    Era um Chevette Hatch e, tempos depois descobri, ao mandar lavar numa praça (com esses lavadores de rua), que ele tinha sido capotado e girado de todos os lados! Felizmente eu estava sozinha, pois mesmo com as portas fechadas, se eu tivesse companhia a pobre criatura teria levado um banho gelado! Entrava toda água pelas portas!

    E quanto ao buraco no chão, também tive esta sensação de andar no carro dos Flinstones... Uma vez que peguei carona com um professor da faculdade no seu fusquinha branco, meio manchado de preto como se tivesse sido salvo de um incêndio... Logo que entrei suspeitei que tinha algo errado, pois ele tinha um radinho de pilha pendurado no retrovisor... Quando olhei pra baixo tinha uma fresta sob o tapete por onde dava pra ver o rombo e o asfalto passando rápido!

    Claro que, dalí em diante, quando o fusquinha aparecia na saída da faculdade eu me escondia dele na parada do ônibus!

    Beleza encontrar seu blog!
    Uma Feliz Páscoa!

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  28. Olá Denize,

    Lembro bem, era 1971 e adquirimos nosso primeiro automóvel, um Ford Taurus alemão branco, que tinha sido deixado em uma oficina mecânica quase na frente da nossa casa.. era maravilhoso e espaçoso, nos serviu bem durante três anos...

    Abraço

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  29. Oi Manoel,

    Nossa, você lembra até o número da placa do seu primeiro carro!

    Eu confesso que não faço idéia da placa do meu, na verdadeira foi um carro para esquecer e não para lembrar, né?

    Mas como você disse, ficou a história divertida e a lição que aprendi.

    Abs

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  30. Oi Lenildo,

    Piloto automático é ótimo...rs.

    Lendo o que você escreveu lembrei de alguém contar que tinha um carro com uma característica parecida com essa do seu.

    Abs

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  31. Oi Carla, adorei as tuas histórias! E você narra de uma forma bem divertida também.

    Elas inclusive me lembraram que fiz alguns passeios nos "primeiros carros" de alguns amigos e amigas. Na verdade não eram bem passeios, eram verdadeiras aventuras que terminavam muitas vezes subitamente, porque os carros paravam e não havia jeito de funcionarem de novo...rs.

    Seja sempre bem-vinda!

    Bjs

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  32. Oi Geraldo, um Ford é? E pelo que vi, você não tem do que se queixar, não teve problemas com ele.

    Já o meu fusquinha, como você pôde ver, era bem mais divertido, infelizmente...rs.

    Abração, amigo!

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  33. Olá Denise


    Todos temos uma história mais ou menos parecida e é sempre interessante recordar esses tempos. É com os erros que se aprende

    O meu primeiro carro só o tive um dia, comprei-o a conselho do meu irmão poucos dias depois de ter tirado a carta de condução. Era um carro pequenino um styer puck,tipo fiat 500, mas já tinha algumas transformações e andava muito. No primeiro dia que sai com ele, fiz uma travagem em cima de areia e fui parar a cima de um monte de entulho de umas obras, furei dois pneus e vim a pé para casa. Nunca mais andei nele.
    Recordar é viver

    Abraços

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  34. Eu não tive uma experiência assim, fiz um consórcio em 60 meses e no 5º fui sorteado e assim meu primeiro carro foi um gol.

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  35. hahahahah, como não rir? Não da fria que entrou, mas da forma como descreveu esta aventura!

    Adorei a idéia do seu pai em não tripudiar sob os vencidos. Não fique triste querida, eu já tive um fusca que soltava puns altíssimos. E eu ia para o córrego com uma boia (pneu de caminhão) amarrado em cima.

    Sei que foi um king-kong, mas como história para os meninos contarem o resto da vida, será pra sempre!!

    Bjs senhora!!

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  36. OI Flor... demorei um pouquinho, mas cá estou eu!
    Meu primeiro carro também foi um fusca.... amarelo ovo....kkkkkkkkkkkkkkkk
    Eu adorava andar nele, quando eu passava todo mundo olhava e eu me sentia a mais linda das mulheres...kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Mas ele estava inteirinho.....
    Beijo no coração

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  37. Cheguei aqui, vindo do outro lado do Atlântico, e não resisti a deixar aqui um pequeno comentário: É que esta história tem muito a ver com o meu primeiro carro que era já bastante velhinho também e o fundo estava também completamente roto, tanto que até nem passou na inspecção. Tive de me valer da minha capacidade de improvisação para o conseguir remendar, porque se fosse para uma oficina ia certamente ficar muito caro. Inexperiências de quem compra carro usado pela primeira vez.
    Os meus cumprimentos.
    José Alexandre

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